segunda-feira, 2 de março de 2015

Devo substituir minhas restaurações?

"Restaurações não são eternas!", já dizia pra mim um sábio professor na época de graduação, e hoje posso dizer que o que mais tenho feito em meu consultório , são as substituições de restaurações antigas por resinas ou porcelanas.

Isto porque no ambiente bucal a estabilidade física dos materiais restauradores é levada ao extremo, a umidade, aliada as alterações térmicas constantes como o frio das bebidas e o calor dos alimentos , tende a depreciar as restaurações ao longo do tempo.
Antigamente realizávamos os amálgamas com  certa frequência , ou seja , tínhamos o hábito de executar esta técnica , por ser a melhor naquele momento da Odontologia
Passados décadas de evolução nos materiais odontológicos , e principalmente com o surgimento da "odontologia adesiva", certas táticas foram deixadas de lado , como as cavidades retentivas para reter os materiais restauradores . Isto significava que uma cárie pequena exigia um desgaste maior para permitir a retenção do material, senão ele literalmente "caía" da boca.
Sabe-se que o amálgama também já foi abolido em muitos países, por conter Mercúrio em sua composição ,  que apresenta alto poder de contaminação ao meio ambiente e por impregnar em  órgãos do corpo humano, trazendo sérios riscos a saúde.
 Tanto que, desde que saí da faculdade , e olha que já faz algum  tempo, não realizo mais  restaurações metálicas em meu consultório.
A técnica desenvolvida de adesão a estrutura dentária, com o condicionamento ácido e sistemas adesivos ao esmalte e dentina,  permitiu que uma revolução ocorresse no cotidiano odontológico, pois agora existe união firme entre dente e restauração. Desta forma, aqueles preparos dos dentes, em que se desgastava o dente em áreas não cariadas para apenas ajudar na acomodação do material não são mais necessárias, o que trouxe uma abordagem muito mais conservadora, que agora se restringe apenas ao  tecido cariado.
A evidenciação por meio soluções evidenciadoras de cárie também é um artifício importante na complementação de todo procedimento restaurador, já que assegura a completa remoção de tecido contaminado  por bactérias e os produtos de seu metabolismo.
O uso regular do fio dental e a escovação dos dentes diariamente são ferramentas imprescindíveis para a manutenção do equilíbrio da margem da restauração, pois se há um descuido nestas áreas, os microorganismos encontrarão o caminho mais fácil para invadir as estruturas nobres da dentição, e gerarão uma tremenda dor de cabeça futuramente.

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