Esse artifício surgiu há muito tempo na Odontologia , já que as restaurações em amálgama e atualmente as de resina composta tem limitações quando feitas em cavidades amplas, onde dificilmente consegue-se um bom contorno das paredes restauradas, o que propicia impacção alimentar e problemas gengivais .
Indico hoje o emprego dos trabalhos "indiretos" , em praticamente todas as restaurações, principalmente quando há comprometimento de mais de 1/3 da estrutura dental , e também quando há envolvimento de cúspides.
A segurança e resistência desta técnica é obtida porque estas restaurações "cobrem" o dente comprometido e restabelecem função , forma e estética.
Acontece com frequência a situação dos pacientes virem com dentes fraturados , justamente pela falta de indicação apropriada deste procedimento, já que o profissional ao invés de "proteger" o remanescente dentário , decidiu fazer uma restauração direta , que em algumas situações ,
Apesar de terem um custo maior nos consultórios, as inlays , ou onlays são de uso rotineiro pelos profissionais que detém maior conhecimento em reabilitações, pois sabem da durabilidade e garantia oferecidos por esta técnica.
Para a realização destes procedimentos são necessárias duas consultas, uma onde o dente é preparado e moldado , e numa segunda sessão realiza-se a cimentação da peça. Que devolve forma , contorno e resistência ao dente "avariado".
Outros materiais como os cerômeros , que na verdade são resinas de laboratório, também podem ser indicados , mas tem menor relevância hoje em dia porque as cerâmicas apresentam inúmeras vantagens sobre eles, em lisura superficial , polimento e resistência.
Então se algum dia deparar-se com uma fratura de dente ou restauração , lembre-se que as restaurações indiretas são a melhor indicação no ponto de vista estético e funcional, e valem a pena sim!!
Dr. Jonathan Mandalho
Tel. (47) 3372 3755
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